Diagnóstico
Por Dr. Juliano C. Ludvig e Dra. Luiza D. Perini
Médicos, Especialistas em Gastroenterologia
Não há um único sintoma, sem falha, que confirme o diagnóstico da Esofagite Eosinofílica. Há a necessidade de associar o que chamamos de Aspecto Clínico (sintomas/queixas), a presença das lesões características vistas pela Endoscopia Digestiva Alta e principalmente o resultado das biópsias (Anatomopatológico). É este último o melhor e principal exame para o diagnóstico, sendo o número de células - Eosinófilos acima de 15 eosinófilos/cga o critério diagnóstico. Esse conjunto de informações ajuda a fechar o diagnóstico corretamente. Exames laboratoriais (de sangue por exemplo) não apresentam boa sensibilidade e especificidade.
Além da importância da certeza diagnóstica, estas informações serão muito úteis na decisão do tratamento e principalmente no acompanhamento do caso.
A endoscopia digestiva alta (EDA) é a principal ferramenta auxiliar no diagnóstico e acompanhamento dos casos, devido sua capacidade de visualização direta do local, realização de biópsias e quando necessário tratamento (dilatação da estenose de esôfago). O aspecto endoscópico da Esofagite Eosinofílica pode revelar anéis, estrias lineares, placas granulares esbranquiçadas (exsudatos), edema e estenose (estreitamento).
Dra. Luiza D. Perini é Médica, Especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, Membro da diretoria da Acelbra-SC (Associação Brasileira dos Celíacos de Santa Catarina). Também é membro da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia, membro do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB) e International Member of the merican Pancreatic Association (APA).
Dr. Juliano C. Ludvig é Médico, Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED e Especialista em Gastroenterologia Clínica pela Federação Brasileira de Gastroenterologia – FBG. É Coordenador Regional da ABCD - Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn. É Membro Titular do GEDIIB - Grupo de Estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil. É Chefe do Setor de Gastroenterologia do Hospital Santa Isabel e Presidente do Centro de Estudos do mesmo hospital. Tem Residência Médica em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e Residência Médica em Gastroenterologia no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Também é International Member of the American College of Gastroenterology e International Member Of the ECCO - European Crohn’s and Colitis Organization.
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